Greve no ES para 100% da categoria

A greve dos trabalhadores em transporte de valores do Espírito Santo chega nesta terça-feira (7) ao seu nono dia e conta com adesão de 100% da categoria. Na manhã de hoje, aproximadamente 400 vigilantes, entre eles os que se concentravam na porta da Prosegur, participaram da assembleia realizada em frente à Brinks para externar a indignação com as empresas e a falta de vontade de negociar. O movimento vem ganhando for- ça e recebendo apoio de lideranças sindicais de todo o país. Participaram da assembleia o presidente da CUT- -ES, José Carlos Nunes e os diretores da CNTV Cláudio José de Oliveira e Adriano Linhares. Além disso, representantes de sindicatos do Brasil inteiro têm se manifestado em apoio à paralisação do Espírito Santo. “O companheiro Boaventura, presidente da CNTV, tem feito essa ponte para nos apoiar. Também precisamos agradecer ao Márcio Brito, do Sindicato de Goiânia, e Wellington Nascimento, do Ceará, que ligaram para deixar uma mensagem de apoio. Agradeço a todos que estão se lembrando de nós”, lembrou Wildson Damacena, presidente do Sindfortes-ES. Outra assembleia está marcada para amanhã (8), às 7h, em frente à Brinks. A reunião será organizativa e antecede a audiência de concilia- ção agendada para as 14h do mesmo dia, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Debateremos as ações do dia e os planos para depois da audiência”, explica Damacena. Já confirmaram presença para essa atividade o presidente dos Sindicatos de Transporte de Valores do DF, Carlos José das Neves; do RJ, José Roberto Bezerra; e de SP, João dos Passos Da Silva. Práticas Antissindicais Trabalhadores de todo o país devem denunciar as práticas antissindicais das empresas na tentativa de enfraquecer o movimento paredista ou suprimir direitos. Na greve do Espírito Santo, por exemplo, além das constantes ameaças, as empresas estão convocando vigilantes de outros Estados para furar a greve. “Hoje mesmo um companheiro abaixou o vidro do carro e me disse que não sabia que estava vindo para furar a greve. As empresas estão mentindo para os seus funcionários dizendo que eles vêm apenas para ocupar postos novos. Estão sendo enganados para frustrar o nosso movimento”, denunciou Damacena. “Nós, trabalhadores, repudiamos essa prática das empresas. Ao invés de concentrar forças para negociar, usam do poder econômico para tentar enfraquecer nosso movimento, envolvendo companheiros de outros Estados. Não vamos nos intimidar! A greve continua!”, declarou Damacena.

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