Os mais de 300 demitidos da Prosegur Paraguai apresentam suas demanadas para reintegração.

Os atos: 1)No Paraguai, a Prosegur demitiu 327 trabalhadores. 2)A empresa fez as demissões depois de uma greve contra as condições de trabalho extremamente precárias, com jornadas de até 19 horas por dia. 3)Nossa greve foi legal de acordo com as leis paraguaias. A Prosegur desistiu da negociação, e pediu para declarar a greve como ilegal. Sobre a situação que tem passado os trabalhadores da empresa Prosegur do Paraguai: Informamos que nossa luta segue firme e cada vez estamos mais próximos de conseguir uma reintegração aos nossos postos de trabalho. Fomos demitidos por exercer nossos direitos, que são: •Constituir um sindicato que foi legitimamente registrado e legalizado; •Por exigir um reconhecimento pelo risco da profissão. •Exigir um contrato coletivo onde a empresa usou táticas ditatoriais por 9 meses. •Por exercer o direito a greve depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação. Nossa greve nunca foi declarada ilegal, demitiram massivamente mais de 300 trabalhadores todos filiados ao sindicato. As demissões aconteceram depois de um golpe de estado ocorrido no Paraguai no dia 22 de junho deste ano. Os ministérios são utilizados para abrir caminho para aplicação de medidas anti sindicais por parte das empresas multinacionais como a Prosegur. Nesta semana fomos à frente do Palácio de Justiça em Assunção entregar nossa proposta coletiva de reintegração com justificativa que nossa greve foi feita sob leis nacionais e internacionais. Prova disso é que agora, tanto a empresa Prosegur Paraguai quanto o Ministério de Justiça e Trabalho foram convocados por deputados a uma reunião para prestar contas sobre o que foi feito no conflito que resultou em nossas demissões. Também queremos registrar, que em nossa luta não estamos sozinhos, que contamos com apoio internacional da UNI e da aliança dos sindicatos da Prosegur, a Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) em todo o mundo eles estão atentos ao desenrolar das nossas exigências. Várias ações têm sido realizadas em países como Espanha, Portugal, Brasil, Chile, Uruguai, Colômbia, e onde tem se expressado grande solidariedade do movimento sindical a nível global. É inconcebível que uma empresa multinacional que assinou um acordo com as noções unidas tenha se comportado desta maneira. A empresa Prosegur Paraguai segue se fechando entre quatro paredes sem poder explicar por que foram capazes de nos demitir com a injustificada causa de termos participado de uma greve legal. O povo paraguaio, os meios de comunicação locais e internacionais devem estar cientes que iremos junto com a UNI Sindicato Global, centrais sindicais e organiza- ções amigas até as ultimas consequências para conseguir a reintegração aos nossos trabalhadores e o sustento de nossas famílias. Pelo direito a dignidade para os trabalhadores da segurança do Paraguai Pelo direito a um lugar para necessidades fisiológicas Pelo direito a um horário e locais de refeição Pelo direito a jornadas de trabalho descentes Pelo direito a atenção médica para não morrermos em caminhões Pelo direito a nos educar e estar com nossas famílias Pelo respeito ao direito de sindicalização e negocia- ção coletiva Pelo respeito ao direito da greve no Paraguai

Union Global/ Uni Américas

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