Campanha Sindical obriga a Empresa Prosegur retroceder em ação ilegal

23/08/2012 Paraguai: A UNI expressa que a decisão da Prosegur de retirar o processo contra Sindicato paraguaio não é suficiente e esta empresa multinacional espanhola agora deve reintegrar os trabalhadores demitidos sem justa causa. Prosegur, a gigante de segurança privada da Espanha retirou a queixa contra o Sindicato paraguaio que foi acusado de fazer uma greve ilegal. Em 30 de julho, a empresa demitiu 327 trabalhadores paraguaios, quando estes retornavam ao trabalho após a greve, que é a primeira demissão em massa após o golpe de 22 de junho. Para dispensar trabalhadores, Prosegur foi a primeira empresa a eliminar efetivamente o Sindicato do Paraguai de sua empresa após o golpe. A Prosegur pediu que a Justiça do Trabalho no Paraguai declarasse a greve ilegal, mas na segunda-feira 20 de agosto retirou a ação. A empresa não reintegrou nenhum dos 327 demitidos. Os trabalhadores anunciaram que vão apresentar uma ação coletiva na justiça paraguaia, exigindo a reintegração dosdemitidos. "Nós não inflingimos a lei, a empresa deve garantir nossos empregos, pois é o sustento de nossas famílias Vamos lutar pela readmissão ", disse Mario Arturo Lomaquis, um funcionário demitido da Prosegur e Secretário-Geral Adjunto SITEPROPASA –Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Valores da Prosegur/ Paraguai. A Prosegur demitiu 327 sindicalistas que participaram de uma greve no Paraguai. A greve terminou quando a ministra do Trabalho, se ofereceu para mediar o conflito, e a empresa chamou o sindicato para a mesa de negociações na sexta-feira 27 de Julho. Quando os 327 trabalhadores apresentaram-se ao trabalho na segunda-feira após a greve, foram demitidos pela Prosegur. "Prosegur não tem justificativa moral para a demissão desses trabalhadores paraguaios. O Tribunal do Trabalho nunca declarou a greve ilegal, mas a empresa rejeitou esses funcionários usando esse pressuposto e os trabalhadores continuam sem ser reintegrados em suas funções. A Prosegur não tem ética ou moral diante desses atos praticados pela Empresa", disse Adriana Rosenzvaig, Secretária Regional da UNI Américas, o sindicato global que representa, entre outros, funcionáriosda segurança privada. Philip Jennings, Secretário Geral da UNI disse, "A UNISindicato Global e o movimento operário internacional estão unidos em oposição ao comportamento inaceitável da Prosegur. Não descansaremos até que a justiça seja cumprida e que esses trabalhadores tenham uma resposta positiva quanto ao retorno de seus empregos. É urgente que a sede da Prosegur na Espanha desperte para a realidade das práticas antiéticas de suas operações globais. " Além disso sindicatos espanhóis (UGT-CCOO-USE) país sede daProsegur, enviaram uma carta à empresa, relatando estas más práticas, que são totalmente inaceitáveis, expressa José Centeno, diretor de FeS -UGT na Espanha.

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