Assalto a carro-forte em estrada de SP aterroriza família de vigilante

Uma família foi aterrorizada por assaltantes durante a noite desta quinta-feira (5) e a madrugada desta sexta-feira (6). Eles sequestraram um vigilante e fizeram reféns a mulher e o filho dele. O objetivo era atacar um carro-forte na estrada. Os vigilantes que estavam no carro-forte e a família do chefe da equipe feita refém pelos bandidos prestaram depoimento durante toda a tarde à polícia. O ataque começou nessa quinta-feira à noite. O vigilante Almir Rogério Norberto foi rendido em uma rodovia, que liga Campinas a Indaiatuba. Os bandidos foram com o vigilante até a casa dele em Campinas e lá também fizeram reféns a mulher e o filho de 5 anos, durante toda a madrugada. “Eles punham a arma na cabeça dela, ameaçavam toda hora de matar ela, de matar o marido”, conta uma mulher. Nesta sexta-feira cedo uma suposta bomba foi amarrada na perna de Almir. A mulher e o filho foram levados para um cativeiro e o vigilante seguiu para o trabalho, onde entrou no carro-forte. Na alça de acesso da Rodovia Anhanguera, um caminhão que estava na frente do carro-forte parou fechando a pista. Os assaltantes atearam fogo nele. Logo atrás havia outro caminhão, que também bloqueou a passagem. Os vigilantes saíram do veículo. Os bandidos tentaram abrir a porta atirando contra ela. Dois dos quatro vigilantes ficaram feridos. Os assaltantes fugiram sem levar o dinheiro. Almir ficou por quase três horas no acostamento da estrada, isolado até a chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais para desativar o que seria uma bomba. O vigilante ficou em estado de choque e precisou receber oxigênio. “Estava muito tenso, muito tenso mesmo, porque estava com uma bomba amarrada a sua canela e nós precisamos pedir que ele se acalmasse e mantivesse o corpo imóvel para evitar qualquer tipo de contratempo”, conta o capitão da PM, Malco Basílico. Segundo a polícia, os bandidos sabiam detalhes da rotina de Almir e da família dele. Eles tinham informações até sobre os códigos de segurança usados pela empresa. O assalto não deu certo porque a porta do carro-forte travou e ela só pode ser aberta por dentro. A família do vigilante foi liberada em uma estrada de terra em Campinas. Peritos vão dizer se o equipamento amarrado na perna do vigilante teria mesmo algum explosivo.

G1 Cristina Maia

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